segunda-feira, 9 de abril de 2012

História e diversidade religiosa são temas de aula na Escola Joventina Simões

03/04/2012 - 17:10
A Escola Joventina Simões, localizada em Guarapari, convidou o líder do Centro
Islâmico do Espirito Santo para ministrar uma palestra sobre a crença monoteísta,
praticada em diversas partes do mundo. O objetivo foi desmistificar o estereótipo
negativo vinculado à religião. A atividade, direcionada aos alunos da
6ª série do ensino fundamental, serviu como forma de complementar o
conteúdo da disciplina de História.

Durante a palestra, ocorrida no pátio da escola, o islão Saad Nahmmoud El Bakr,
contou um pouco da cultura e explicou os mistérios, mitos e verdades que
rondam a religião, como contou o professor de História, Ramon Felipe Menezes.

“Aprendemos que milhões de pessoas, em especial no Ocidente, confundem
o islamismo com uma prática religiosa radical e raivosa, que convoca seus
seguidores a matar inocentes, que permite e recompensa o suicídio em
nome de Deus e não tolera crenças diferentes. Vimos que a verdadeira
face do Islã é exatamente oposta: a de uma fé que estimula o entendimento
e desencoraja o conflito”, disse.

Para dinamizar a palestra, Saad relatou exemplos de novelas e filmes
que utilizaram o islamismo como temática. Além disso, o islão abordou
alguns ensinamentos contidos no Alcorão, livro das revelações divinas
enviadas ao profeta Maomé, durante 23 anos da sua vida. À medida que o
profeta recebia as mensagens, ele solicitava a jovens letrados que integravam
a sua comitiva que transcrevessem os textos.
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03/04/2012 - 17:10
A Escola Joventina Simões, localizada em Guarapari, convidou o líder do Centro
Islâmico do Espirito Santo para ministrar uma palestra sobre a crença monoteísta,
praticada em diversas partes do mundo. O objetivo foi desmistificar o estereótipo
negativo vinculado à religião. A atividade, direcionada aos alunos da
6ª série do ensino fundamental, serviu como forma de complementar o
conteúdo da disciplina de História.

Durante a palestra, ocorrida no pátio da escola, o islão Saad Nahmmoud El Bakr,
contou um pouco da cultura e explicou os mistérios, mitos e verdades que
rondam a religião, como contou o professor de História, Ramon Felipe Menezes.

“Aprendemos que milhões de pessoas, em especial no Ocidente, confundem
o islamismo com uma prática religiosa radical e raivosa, que convoca seus
seguidores a matar inocentes, que permite e recompensa o suicídio em
nome de Deus e não tolera crenças diferentes. Vimos que a verdadeira
face do Islã é exatamente oposta: a de uma fé que estimula o entendimento
e desencoraja o conflito”, disse.

Para dinamizar a palestra, Saad relatou exemplos de novelas e filmes
que utilizaram o islamismo como temática. Além disso, o islão abordou
alguns ensinamentos contidos no Alcorão, livro das revelações divinas
enviadas ao profeta Maomé, durante 23 anos da sua vida. À medida que o
profeta recebia as mensagens, ele solicitava a jovens letrados que integravam
a sua comitiva que transcrevessem os textos.
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“Saad revelou que os principais ensinamentos são a onipotência de Deus
e a necessidade de bondade,  generosidade e justiça nas relações entre as pessoas.
Os muçulmanos acreditam que Maomé os recebeu de Alá (Deus),
por intermédio do anjo Jibreel (Gabriel). O profeta nascido em 570,
na cidade de Meca, era analfabeto, por isso recitava para que os outros
membros transcrevessem as mensagens”.

Apesar de a maioria das crianças pertencerem a outras religiões
mais tradicionais como a Católica, em nenhum momento elas
deixaram de prestar atenção nas palavras do Islão.

“Eu realmente fiquei muito impressionado com a reação dos alunos,
pensei que eles não fossem gostar da ideia, por ser tratar
de uma religião que não faz parte do cotidiano deles, mas a aceitação
e a curiosidade deles foi muito grande,” finalizou Ramon.

No Brasil, o islamismo chegou primeiramente através dos escravos
africanos trazidos ao país. Depois ocorreu um grande fluxo migratório
de árabes para o território nacional, fato que contribui para a
expansão da religião. A primeira mesquita islâmica no Brasil
foi fundada em 1929, em São Paulo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/ Sedu
Rovena Storch/ Aline Nunes/ Karolina Gazoni
Tels: 27 3636 -7705/ 3636-7706
E-mail: rsdamasceno@sedu.es.gov.br/ aanunes@sedu.es.gov.br/ kpgbissoli@sedu.es.gov.br/ jgviana@sedu.es.gov.br
Texto: Juliano Viana
Twiter: @sedu_es
Facebook: www.facebook.com/SeduES



“Saad revelou que os principais ensinamentos são a onipotência de Deus
e a necessidade de bondade,  generosidade e justiça nas relações entre as pessoas.
Os muçulmanos acreditam que Maomé os recebeu de Alá (Deus),
por intermédio do anjo Jibreel (Gabriel). O profeta nascido em 570,
na cidade de Meca, era analfabeto, por isso recitava para que os outros
membros transcrevessem as mensagens”.

Apesar de a maioria das crianças pertencerem a outras religiões
mais tradicionais como a Católica, em nenhum momento elas
deixaram de prestar atenção nas palavras do Islão.

“Eu realmente fiquei muito impressionado com a reação dos alunos,
pensei que eles não fossem gostar da ideia, por ser tratar
de uma religião que não faz parte do cotidiano deles, mas a aceitação
e a curiosidade deles foi muito grande,” finalizou Ramon.

No Brasil, o islamismo chegou primeiramente através dos escravos
africanos trazidos ao país. Depois ocorreu um grande fluxo migratório
de árabes para o território nacional, fato que contribui para a
expansão da religião. A primeira mesquita islâmica no Brasil
foi fundada em 1929, em São Paulo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/ Sedu
Rovena Storch/ Aline Nunes/ Karolina Gazoni
Tels: 27 3636 -7705/ 3636-7706
E-mail: rsdamasceno@sedu.es.gov.br/ aanunes@sedu.es.gov.br/ kpgbissoli@sedu.es.gov.br/ jgviana@sedu.es.gov.br
Texto: Juliano Viana
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